quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

Christmas












































*Feeling do poema - letras nebulosas

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Friendship


The most important thing

In the life

It's to have the joy

To find a great friendship!

I found you!

I'm happy!


- By Morceguinha Midnight, 01 Dec/09

sábado, 14 de novembro de 2009

Eternidade ( Tópico Scraps Vampíricos )


Sentada fico a observar
As paredes deste quarto

Aposento de habitação secular

Vazio do qual não me aparto

Onde por horas penso e medito

Tentando sem sucesso controlar

O instinto de meu interior aflito

Tediosa vida maldita

Resta-me penumbra e escuridão

Solidão profunda e infinita

Apunhalando um inerte coração

Para fugir ao inferno da dor

Algumas vezes transmuto seres

Para minha companhia sem calor

Saudosa do sol e das árvores verdes


- Morceguinha Midnight , 14 novembro/09


* Esta poesia foi especialmente composta para o tópico da minha Comunidade noi Orkut: Scraps Góticos & Românticos. Faltavam poesias que combinassem com as imagens, hehehe...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

TORNADO


Vento, suave vento

Que vem surgindo do nada

Teu canto parece um lamento

Pela noite enluarada

És vento, do ar um elemento

Que tange nossos destinos

Com ou sem sofrimento

Fazendo bater os sinos

És do tempo um documento

Apresentando trágicos momentos

Porém o homem mais atento

Não escapa de seus tormentos

E como veio, vai o vento

Demonstrando a destruição que fez

Deixando nosso sentimento

Mais forte para uma próxima vez.


- Morceguinha Midnight, 09 nov/2009

domingo, 1 de novembro de 2009

FINADOS


São tantas cruzes na minha estrada

São tantas almas pela morte ceifadas

São tantas saudades que o passado traz

São tantas tristezas que nada me apraz...

Tristezas, lágrimas e ausências

Origens de tantas carências...

Mãos que viraram poeira...

Sorrisos que o tempo rolou na esteira...

Rostos que desapareceram...

Falta sem preenchimento, vácuo, peneira...

Peneira vazada que respinga o vazio

De meu peito que dói uma dor infinita

De tantos que se foram na estrada da vida

Em que olhando para trás, reabre a ferida

Da saudade, saudade eterna...

Que devora de forma aflita!


- Morceguinha Midnight, 02 nov/2009

GÊNESIS


Caminho sobre as brumas

do meu próprio pensamento

Saindo da escuridão

do calabouço, eterno tormento

Consigo vislumbrar

os umbrais do tempo

Desterrando os traumas

que me queimavam em fogo lento

Subo as escadas de minha personalidade

reaprendendo quem sou

Sem anjos a me conduzir, só saudade

de uma época de busca e desatino

Que de certa forma me apartou da realidade...

As vezes é melhor o sonho e o isolamento

Diante do cruel mundo real

Onde não há anjos ou demônios

Mas que é rodeado pelo mal...

Não quero mais os devaneios

Não quero a realidade crua e fatal

Quero dar voz a meus anseios

Quero um mundo normal!


- Morceguinha Midnight, 02 nov/2009

E-MAIL


Ontem estavas comigo...

Bons momentos, um sonho constante

Planos, aspirações, festa e dança

Carinhos, sorrisos, olhar flamejante

Hoje nos despedimos

Encontro marcado só sete dias adiante...

Saudade, saudade, saudade que fica

Contar cada dia, é o que me resta...

Ligo o computador

Contato o servidor

Um e-mail abranda a ausência

Um recado contido de tanto amor...

Tendo meu gato de estimação por companhia... Digito:

Agora nesse começo de semana
Venho dizer o quanto você é importante
E que na minha vida e pensamentos
Estás presente a todo instante!

Saudade do teu calor!


- Morceguinha Midnight, 02 nov/2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DEFINIÇÕES


Morgana...
Uma Lady?
Uma bruxa?
Um ser de Avalon?
Uma garota que gosta de baton?
Alguém que você viu...
Alguém que você vê e não sabe...
Alguém que dentro de si não cabe...
Muitos sonhos
Quer voar
Quer crescer
Quer sonhar
Construir
Acreditar
Alguém que quer realizar
E um dia enfim
Ir muito além desse mar...
Vem comigo?

- Morceguinha Midnight, 29 out/2009

HALLOWEEN


Venham irmãs

Chegou nossa noite

Na fogueira assemos as maçãs

Antes que o vento nos açoite!

Vamos abrir as abóboras

Fazendo carinhas, pondo velas

Para afastar o terrível John

Que vive eternamente a remoer suas mazelas!

Vamos agitar nossas vassouras

Preparar o caldeirão e fórmulas confabular

Não esqueçam seus chapéus

E o traje negro para o luar!

Tragam seus gatos, serpentes e corujas

Podemos tudo, menos nos cansar!

Enfeiticemos esta noite

Espalhemos o amor no ar!


- Morceguinha Midnight, 29 out/2009

TRANSMUTAÇÃO


O trovão desperta, corro e fecho a janela
É tarde ele já entrou!
Um vampiro está no meu quarto
E só com seu olhar a maldição me lançou!
Vai me condenar a eternidade
Destruindo tudo que agora sou...
Puxa-me pela cintura
Morde-me com candura
Doutrina a minha nova figura
Bailarina do tempo e das horas
Ensina-me a predar com habilidade
Conduzir-me ao clã de tuas hordas
Tornar-me poderosa como és!
Quero a imortalidade da matéria
Tendo o mundo aos meus pés.

- Morceguinha Midnight, 29 out/2009

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

VONTADE


Quero caminhar na madrugada

Na leve claridade embalada

Pelas nuvens esparsas que prenunciam a aurora

Quero caminhar pelos paralelepípedos eternos

Que nas décadas foram meros

Expectadores passivos

De dias que não voltarão mais...

Quero observar os casarões

Seus jardins e varandões

Isentos de seres

Repletos de saudade...

Quero a fria brisa que invade

Varrendo a falta de liberdade

Que consome a correria

Destes dias contemporâneos

Quero apenas coisas banais

Sem o destempero dos dias atuais

Onde a morna sombra do passado repousa

Sonhando com um retorno impossível

Quero mais

Quero paz

Quero caminhar sem medo

Quero que a vida seja mistério sem segredo...


- Morceguinha Midnight, 26 0ut/08

PARTIDA


Quero a tua companhia sombria

Teu olhar perdido

Tua mão na minha

Um momento menos sofrido

Despedidas não são meu forte

Em certos momentos

Lembra-me até a morte

Diante da frieza total quase eterna

Que tua ausência causará

Mas sei que ela é inevitável

E perdurará, naturalmente ...

Temporária e inexorável

Até o teu regressar

Quando enfim voltarás

Com teu crivo adorável

A desfiar as proezas que fizeste

Narrando avidamente de forma implacável

Os lugares que visitaste e de onde vieste.

Por enquanto, apenas a despedida

Um abraço, um beijo

E a saudade que virá...


- Morceguinha Midnight, 26 0ut/08

sábado, 10 de outubro de 2009

MEMÓRIAS


O evento da tua morte
Ceifou minha ilusão
Foi total falta de sorte
Que esmagou meu coração
Outro igual não haverá para mim
Você foi ímpar, incomparável
Minha alma pesa, saudade sem fim
Dor absurda e inigualável...
Somente viverás na minha mente
Nos meus sonhos intocável
A beleza dos teus gestos a minha frente
Uma realidade inatacável...
Somente vozes do passado,
Somente os ventos da memória,
Somente as saudades do que foi,
Alimentam meu presente, agora
Onde você está ausente,
Mas não da minha história...
Porque o amor sobrevive apesar da saudade?
Contrasenso absurdo que me vale!

- Morceguinha Midnight, 4 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

APAGANDO:


Apague com um sorriso, toda a tristeza
que lhe invade a alma, que te corrói a calma.
Fica em paz…
Evite satisfazer aos que te querem ver sofrer!
Sorria, com leveza, com a pureza do teu ser
E logo encontrarás a alegria...
Real busca de teu viver.
E assim...

Deixo minhas lágrimas de lado!
Elas de nada resolveram meus ais...
Minha alma cambaleante ergue-se
Em busca de um porto, um cais!
Sou aquela que se levanta
Para não cair jamais!
Vou na estrada onde só eu caminho,
Sigo sozinha em busca de paz!

- Morceguinha Midnight, 4 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

VIVER É SONHAR


Sinto o vento forte e frio
Vejo o tempo a nublar
Escuto um leve assobio
Principia o pássaro a cantarolar...
Gosto do céu
Gosto do mar
Gosto do barulho das ondas a arrebentar
Gosto do vento,
Gosto do frio
E somente por tanto gostar
Meu coração nunca é vazio!
Minha alma voa na floresta
Junto aos pássaros faz festa
Nos despenhadeiros se joga
No alto das árvores faz morada
Sonhar é o que resta!

- Morceguinha Midnight, 4 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

POETAS


Vivemos de verso
Vivemos de poesia
Vivemos da esperança
Da vida não ser tão vazia...
Cansamos dos prejulgamentos
Das promessas sem realização
Da falta de sentimentos
Dos planos sem direção
Queremos um mundo sensível
De limites no ferir
Quando será possível
Simplesmente, seguir!
Esquece da beleza da noite e da lua
Esquece da liberdade da alma tua...
Voa livre como pássaro noturno
Lembra só do meu chamado absurdo
E voa, meu amor, voa na busca do abrigo
Ao encontro do meu abraço em breu profundo!

- Morceguinha Midnight, 4 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

RECOMEÇO


A cada passo que dou na vida
É um passo ao cadafalso
Sinto a ilusão perdida
A alma combalida
A esperança perdida
No diamante de brilho falso
Pois falsas foram tuas promessas
Falsos sentimentos, falsas verdades
Nosso amor foi uma mentira
Causando-me somente percalços.
Não podemos repetir os erros do passado...
Eu na ilusão...
Você e teu poder de criação...
Temos que ser cuidadosos...
O mundo já é por demais obscuro
Para nos condenarmos a solidão!
Nós não!Porque somos poetas? Sonhadores?
Somos como bardos buscando realização!
- Morceguinha Midnight, 4 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

REALIZAÇÃO


A música mais forte e imorredoura
É aquela que brota da imaginação
Flui nos ouvidos, desenha-se nos dedos
E torna-se completa na instrumentação.
A tarde cai no crepúsculo
Vem a brisa no diapasão
Sinto que haverá mudança
E ela nasce da razão.
Venho a ti no balanço das horas
No momento crepuscular do sol em evasão
Predizer que somente desatando as cordas
A felicidade será alcançada, então.
Esvaem-se as sombras do passado
Uma nova certeza, quase devoção
De que o amanhã trará a tudo, beleza
E então será perfeita a criação!
Crio agora versos de esperança
Versos e ventos que varram teu coração
Certeza crescendo com confiança
De que não haverá mais solidão.

- Morceguinha Midnight, 09 out/09

terça-feira, 6 de outubro de 2009

VAMPIRA



Pesaroso olhar, dor
Face no destino estampada
Indefinido humor,
Alma amortalhada
Estágio de torpor,
Visão desencantada
Como posso me opor,
Se a resistência é quase nada
Essa sensação é um horror
Estou muito cansada
O desânimo é desalentador
E no desalento fico irrritada
Para reverter o rancor
A alma precisa ser iluminada
Vejo pela fresta o sol se por
Respiro fundo, logo chega a madrugada!

- Morceguinha Midnight, 07 out/09

domingo, 4 de outubro de 2009

ONDE ESTÁS INSPIRAÇÃO?



Olho a lua e pouco sinto
Vejo as paredes
Cantos de labirinto
Recantos do coração
Para o qual não minto
Desejo de libertação
Que me aperta como um cinto
Melho me aforgar
Em taças de vinho tinto
Buscar no bordeux a inspiração
Para a imagem que agora pinto.

- Morceguinha Midnight, 04 out/09

SOMBRAS



Hoje vejo sombras em todos os cantos
Não as quero por companhia
Arrasto-me entre elas ouvindo seus prantos
Não as quero aqui, desejo sentir alegria
Mas as sombras estão aqui
Estão cobrindo minha alma e sentir
Como delas me livrarei?
Procuro dessa companhia sair...
Mas elas vêm e cercam-me
Perco-me então
Não consigo desvencilhar de mim
Estas sombras que gritam na escuridão!
Sombras do meu passado...
Sombras do meu pensamento...
Sombras que buscam reafirmar que a vida
Nada mais passa que um eterno tormento...
Inferno não existe
Céu menos ainda então...
Purgatório esse é nosso mundo
Que não explica o porque de tanta expiação!

- Morceguinha Midnight, 04 out/09

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

FICA



Não diga...
Não vá agora
Não me diga adeus, fica mais
Não me acene um lenço branco
Preciso dos olhos teus
Dois círculos de castanha paz
Meu coração explode em pranto
Preciso de suas mãos
De seu leve sorriso
Da forma como mexe no cabelo
Você é o chão onde piso
Meu alicerce na caminhada
Com quem me sinto apoiada
Não me diga adeus, não vá agora
Não nesta nem em outra madrugada
Não me deixe em lágrimas afogada!
Preciso do som de sua voz
Da sua gargalhada
Até do seu jeito feroz
Quando sente que fui magoada
Valente e protetor
Cavalheiro e sedutor
Galante em qualquer momento
Poeta de versos ao vento
Que só me traduz a verdade do amor!

- Morceguinha Midnight, 02 out/09

"DESEQUILIBRISTA"


Vazio
Silêncio na cripta da mente
Cripta protetora eterna
Dos pensamentos que jazem mansamente
No meu interior inexpugnável...
De tão transparente, me tornei invisível
Divisível, risível, imprevisível,
Absorta, inerte, amorfa, mas não desprezível
Pois o desprezível é falado, apontado, anotado...
Nada nem ninguém pode me ver...
E estou aqui!
Exposta aos olhares do mundo
E ao mesmo tempo não vista
Onde nem o olhar mais profundo
Consegue passar-me em revista...
Fantasma, sou um fantasma
Mas um espectro que não se vê,
Desprovido de ectoplasma...
Silente, dolente, dormente...
Perdida em algum lugar do mundo
Vivo e sou vista
Apenas em minha mente...

- Morceguinha Midnight, madrugada de 02 out/09

SONETO DA DESESPERANÇA



Loucos somos nós
Aos olhos dos ditos normais
No julgamento daqueles que pensam
Que a sorte não muda jamais...
Pobres são eles na alma
No estado psicótico de crer
Que o mundo só traz alegrias
Quando ele só nos faz sofrer!

- Morceguinha Midnight, 20 0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

MATERIAL WORLD



E a vida passa fora de compasso e de música
Despercebida aos olhos que vivem a olhar para o mesmo lado...
A lábios que vivem a sorrir como idiotas...
E a impedir que mais uma revolução aconteça...
Como celebram a vida enquanto outros tantos se acabam?
Decadente e brilhante humanidade...
Que brilha tanto quanto seus dentes de ouro!
O amanhã é cada vez mais plástico e fatal!
A cada respiração oportunista do mal...
Degradação colorida do bem-estar social...
Crescer e fazer crescer. Tão otimista e boçal!
Mais um lema positivista regente do mundo...
Mundo cruel de ganância abissal!
E observando impassíveis vamos todos
Enquanto morrem de fome explorados e vagabundos...
Mundo hipócrita esse mundo...
Permaneço pensando como é possível,
morrermos antes que nos matem!

-Morceguinha Midnight, 20 out /08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

BRISA DO PASSADO


Árvores secas do passado insólito
Ventos da antiguidade me embalam
Lágrimas medievais ao vento dos tempos
Trazem a memória suaves lamentos
Da época de glória e de cavaleiros
Extintos nos tempos atuais...
Para onde foi a doçura
Mesmo o homem haveria que tê-la
Onde foi morar a poesia do homem
Detentora de seu poder sedutor
Que nos fazem lânguidas e ansiosas
Por sentir o seu calor?
O homem de forma isolada
Como ser de uma espécie em flor
Abandonou a poesia
E o homem ( ser humano ) a paixão, o ardor...
O homem ( ser humano isolado ou em grupo )
Deveria ser mais cortês, pacificador
E ao invés de matar, como fazem comumente
Preferir morrer de amor
Vivendo-o na eternidade em plena paz, tão somente!

- Morceguinha Midnight, 20/0ut/08
( Coletânea: Poemas de outubro/ MM )

CEMITERIUM



Nós que aqui estamos,
Por vós esperamos!
Por vós cantamos. Por vós vagamos...
Convosco sonhamos.
Por vós clamamos. Por vós espreitamos.
A vós desejamos. De vós especulamos
Convosco concordamos...
Por vós nos importamos. Por vós aguardamos...
Para observarmos na terra fria
A aniquilação de teu ser constituído de frágil carne
e ossos, mortal...
Queremos celebrar teu renascimento
com a tua chegada em triunfal momento
ao nosso mundo imortal."

- Morceguinha Midnight, 20 out/08
( Coletânea: Poemas de outubro/MM )

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Esperança



Esticar mãos, corpo, dedos, pensamento
Deixar fluir, somar, articular
Abrir as idéias, largar o ritmo lento
Abandonar o desânimo, o cansaço
A falta de paz...
Dar um passo de cada vez
Deixar fluir a cor na tez
Ver os planos, escuros enganos
Brilharem mais uma vez
Quero esperança!
A mera possibilidade de sua existência
Já me alimenta
Sustenta, contenta!
Quero esperança, poesia
Música, paixão que se reinventa!
Abandonar o gelo
Transmutar-me em fogo
Me consumir em mim mesma
Emergir de minhas cinzas e
Como Fênix,
Renascer em esperança,
Doce criança
Doce sorriso
Que me empurra ... E eu vou!

- Morceguinha Midnight, 30 outubro/2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

THE END


A delícia do adeus
O alívio de não mais ter que tolerar
Sustentar
Suportar o insustentável
O já acabado, dilacerado, corrompido
Sentimento defasado e contrito
Que a cada encontro se manifestava!
Alívio da despedida, do até nunca mais!
Afã, liberdade
Barco partindo do cais
Névoa das brumas emersas
Contentamento
Espírito agora em paz...
Felicidade maior que a do encontro
À princípio tão perfeito feliz
Corrompeu-se e no longo tempo
Transformei-me numa atriz...
Contentamento, alívio do adeus
Sonhado adeus, pasmo nos olhos teus
Pois agora posso dizer,
Apesar de todos os dilemas
Depois de resgatar contigo tantas penas
Estou praticamente feliz!

- Morceguinha Midnight, 25 setembro/2009