domingo, 1 de novembro de 2009

FINADOS


São tantas cruzes na minha estrada

São tantas almas pela morte ceifadas

São tantas saudades que o passado traz

São tantas tristezas que nada me apraz...

Tristezas, lágrimas e ausências

Origens de tantas carências...

Mãos que viraram poeira...

Sorrisos que o tempo rolou na esteira...

Rostos que desapareceram...

Falta sem preenchimento, vácuo, peneira...

Peneira vazada que respinga o vazio

De meu peito que dói uma dor infinita

De tantos que se foram na estrada da vida

Em que olhando para trás, reabre a ferida

Da saudade, saudade eterna...

Que devora de forma aflita!


- Morceguinha Midnight, 02 nov/2009

Um comentário:

  1. Oi "MM"obrigado por me convidar, vou sim vou fazer parte...adorei as poesias suas.bjs.

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